Rever processos internos custosos e associá-los às demandas do mercado são alguns dos benefícios do investimento em software
Hoje, por meio do software, a barreira da conectividade foi quebrada permitindo que o setor tenha acesso a ferramentas modernas não apenas para conectividade com parceiros por meio do conhecido EDI (intercambio de dados eletrônico), mas também para gestão de redes globais de gestão suprimentos, em que a colaboração com fornecedores permite ter total visibilidade dos processos de despacho, aduanas, pagamentos, e embarque de cargas, assim como o controle dos fluxos de inventários. Com isso, os empresários conseguem aumentar eficiências em todos os níveis dentro de casa e quando a empresa participa do mercado global.
A indústria, que é amplamente afetada pela queda do consumo, precisa atuar de forma estratégica nos momentos desafiadores da economia e vislumbrar crescimentos futuros. Mas como fazer isso quando o setor não vai bem e os números estão abaixo do esperado?
O segredo está em alinhar a adoção de TI à estratégia dos negócios. Nesses momentos, é praticamente obrigatório que as empresas otimizem custos e ganhem eficiência a partir dos processos já existentes a fim de atender às demandas do mercado. Buscar ferramentas certas pode ajudar a melhorar os processos internos, identificar gargalos, e tornar a empresa estratégica ao focar em pilares como: planejamento corporativo, estratégia de sustentabilidade, processos enxutos e post-mortem com uso do software.
A disponibilidade de ERP’s modernos e soluções de EAM com foco na sustentabilidade de equipamentos industriais deixam as empresas bem amparadas nos momentos mais sombrios da economia. Atualmente, eficiência é um imperativo para o setor, e um dos problemas globais que a área enfrenta. Com essas soluções, as empresas conseguem olhar para os seus ativos e saber onde é possível economizar para investir nos momentos de bonança. Por isso, é preciso entender a tecnologia como estratégica para ajudar as empresas a terem processos enxutos (conceito de lean manufacturing) e a fazer a análise post-mortem de projetos existentes – o que permite à indústria enxergar elementos que tiveram ou não sucesso, antes de promover grandes mudanças.
Com suporte da TI em áreas administrativas e produtivas, também é possível ajustar a capacidade de produção de acordo com as demandas do mercado, para não fabricar produtos a mais e evitar o aumento dos custos com processos que podem ser planejados como a manutenção de uma máquina. O planejamento está diretamente associado à adoção de tecnologia, levando empresas do setor a otimizar processos para reduzir custos e aumentar a produtividade. E, vamos combinar: desperdícios, sucateamentos e horas de máquinas paradas são custosos para qualquer empresa – principalmente na crise. Por isso, o momento para as empresas olharem para os seus ativos, desenvolver uma estratégia de sustentabilidade e produção e fazer a análise post motern é agora quando a crise dá lugar para a reflexão e nos prepara para a próxima onda de consumo e expansão da economia. Neste momento um dos grandes pontos que o setor precisa resgatar é que a eficiência só acontecerá com tecnologia envolvida no processo.